terça-feira, maio 05, 2009

Aproveitando o assunto do sujeito do Irã...

comento o tal projeto de criminalização da negação do holocausto no Brasil.
Como ação política para mostrar para o rapaz nervoso do Irã a que bandas se anda por aqui, mas como ação verdadeira é algo meio ridículo.

Explico, não sou a favor de que se negue o holocausto, pelo mesmo motivo que não acho que dá para negar a ocorrência da 2ª Grande Guerra, ou que se lançaram 2 bombas nucleares no Japão. São fatos, tipo como o céu aparenta ser azul ou 2+2 são igual que nem a 4. Mas, não vou por ai prendendo quem diz que isso está errado, doido é doido, alguns são muito perigosos, mas cassar a palavra de um deles é muito pior que os danos de o deixar falar. Até por que ataca um dos pilares do Ocidente (e algo que estes paísezinhos de merda islamicos ditariais pulhas do oriente médio não conseguiram entender até hoje vai saber por que cargas d'água) que a a liberdade de pensamento e expressão não importa quão ridículo ou desagradável seja o que você queria dizer (alguém se lembra do papel lamentável e covarde de muitos países europeus fizeram na época? Eu não, e os bárbaros de maomé tb não) você deve ser protegido para o dizer, algo que inclusive teve grande vitória no Brasil com o enterro, já atrasado, daquela coisa e cancro que era a 'lei de imprensa' (que por algum motivo inda era usada por juiz de primeiro grau por todo Brasil... inclusive os que ouvem as vozes roucas das ruas hehehe), agora vamos proibir um tipo de afirmação???
Vamos proibir também que se ensine a teoria do criacionismo, que alguém defenda que a terra é plana ou que ela é o centro do universo com normas penais também!
Talvez isso tenha alguma utilidade para tornar mais erradas as teorias, embora eu duvide.

Uma vez eu li que ao proibir a discussão da existência do holocausto aparenta-se ter medo de ser convencido da sua não existência. Alguém, se não por artigo de fé, acha mesmo que ele não ocorreu???


ps. pessoalmente não acho que boa parte dos muçulmanos sejam bárbaros ou ignorantes, pelo menos não mais que cristãos ou judeus (embora estes dois últimos tipos por vezes deram mais sorte no local de nascimento e tem mais liberdade crítica por isso) obviamente posso ser convencido do contrário a qualquer tempo. Só não posso ser convencido de imbecilidades do tipo que algo não pode ser ironizado, existem limites para a liberdade de expressão e de idéias, que charges tem importância para uma religião, que violência contra 'agressões' verbais ou escritas seja desculpável ou que alguém tenha que pedir desculpa por ter criticado algo.

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