quinta-feira, março 19, 2009

Da Transigência.

tran.si.gir \z\ v. {mod.24} t.i. e int. 1 (prep. com) chegar a acordo com mútuas concessões; conciliar, ceder 2 (prep. com) ser tolerante com; condescender ~ transigente adj.2g.s.2g.

Segundo consta do noticiário político pátrio não temos nas casas legislativas um poucos corruptos e uma maioria silenciosa de boas pessoas, muito pelo contrário, temos uma maioria de aproveitadores e descumpridores de suas funções.
Explico, e mesmo motivo o título escolhido, a partir do momento que um ocupante de um cargo público se cala, permite que algo errôneo (não apenas ilícito, mas também os amorais, moralidade é princío administrativo, não é? hehe) passe "em branco" sem a devida denuncia e apuração (e espera-se uma punição) ele também torna-se merecedor de reprimenda.
Mas por que os não "ativamente" corruptos se calam? Por que eles se acomodaram com aquilo que dispõe no momento, consideram mais importante a função que possuem (os benefícios do cargo) que a própria função, sendo efetivamente corruptos, mas apenas são uns cuja propina é o próprio subsídio/salário. Eles transigem com os corruptos, aceitando sua presença e suas práticas, para alcançar seus objetivos, sejam estes aprovar uma matéria, conseguir uma verba, realizar uma obra ou menos continuar a ter seu emprego.

Por este tipo coisa somos obrigados a ver algo como Collor tomando a mais moralizante providência dos ulltimos anos no Senado... Ou vermos lições de moral serem dadas por certas figuras em público no senado. Ou o senador 'Cocker Spaniel' de minas abrirem a boca.
Nestas horas dá uma saudade da República Velha...


ps. estou plenamente ciente que eu também devesse fazer algo, mas sou acomodado e embora queria não possuo cargo ou emprego público, mas me cobrem quando eu o tiver.

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