Do negócio (ou seria negociata) da tal Supertele (ou BrOi) cabe pouco a dizer ou a duvidar. O saudoso, ao menos para os políticos, ministro das Comunicações Sérgio Motta, mesmo tendo sido conhecido e chamado de “trator”, deve estar se remoendo em seu tumulo com esta operação.
Pois devemos convir, com todos os defeitos que as privatizações do FHC tiveram esta jogada do Lula na Supertele foi o maior exemplo de falta de decoro público na história, ao menos na que tenho notícia.
Nunca dantes nestas terras tinha visto apoio de dois bancos oficiais a negócio ilegal, haja vista o despautério do anuncio da fusão e de seus apoios oficiais antes da mudança da legislação (legislação obviamente em sentido lato). Não me lembro de tanto ‘gasto’ de governo forçando governo para atender os interesses da iniciativa privada (até mesmo a aprovação de nomes a toque de caixa para uma Agência de Reguladora. Nomes estes, que numa agência que deveria servir de neutro do mercado, já foram indicados pelo seu voto favorável a mudança pro capital). Nunca vi algo tão feio, tão as claras, ou as escondidas afinal na operação ‘Dantas’ da PF este negócio apareceu como suspeito.
E nisto tudo, nalgo tão pavoroso, vosso excelso presidente após sua chancela (vosso mesmo, eu obedeço o cara por coerção, ele faz suas ilegalidades por demais a claras para mim), se não bastasse todo o ‘lobbismo’ (nada contra lobby em si, acho democrático que os interesses se façam representar) e operações ridículas (normalmente quando se quer fazer um negócio que a legislação proíbe, primeiro se muda a legislação e depois se faz o negócio com as bênçãos e dinheiros estatais), houve ainda o aparecimento do em crônicas policiais, lá guindado pela PF, não digo que com razão, mas qualquer pessoa de respeito evitar por seu nome junto a casos de polícia, não?

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